Evento internacional discutiu olhares sobre o trabalho socioeducativo
Seminário contou com 830 pessoas inscritas e apresentação de 63 resumos científicos
O Laboratório de Pesquisa de Proteção e Inclusão Social (LABPROSOCIAL/CNPQ) da Unifran promoveu nos dias 6 e 7 de novembro o IV Seminário Internacional: diferentes olhares do trabalho socioeducativo, evento que já tem se tornado tradicional na área.
Coordenado pela Profa. Dra. Regina Celia de Souza Beretta, docente do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, o encontro contou com uma comissão organizadora e científica de alunos da pós-graduação.
Foram 830 pessoas inscritas, apresentação de 63 resumos científicos em cinco eixos temáticos, três conferências nacionais, uma conferência internacional e quatro oficinas temáticas.
A abertura contou com a presença da representante do Ministério dos Direitos Humanos Mayara Silva Souza, coordenadora do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo Brasileiro (SINASE), que apresentou um panorama do Plano Nacional Decenal socioeducativo.
A programação ocorreu de forma on-line e segue disponível para quem quiser acompanhar as discussões nos seguintes links:
– Dia 6
– Dia 7 | Parte 1
– Dia 7 | Parte 2
O que é socioeducação
De acordo Gomes da Costa, um dos relatores do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, “assim como existe educação geral e educação profissional, deve existir socioeducação no Brasil, cujo objetivo é preparar os jovens para o convívio social”.
A socioeducação está prevista no ECA, por ocasião do ato infracional, mas não se restringe às medidas socioeducativas. Substitui o paradigma punitivista vigente por outro fundamentado em práticas educativas de formação da cidadania, em consonância com ações de escolarização formal.
Dessa forma, consiste no desenvolvimento de habilidades e competências junto aos adolescentes e jovens, que se materializam por meio de atividades de socialização e convivência social, voltadas à prevenção da violência e cultura da paz.
Neste sentido, o evento discutiu sob diferentes olhares para a socioeducação, a partir da perspectiva de educadores, psicólogos, assistentes sociais e pesquisadores de renome nacional e internacional.
A Unifran seguem despertando mais pessoas para o debate, contemplando ações pedagógicas articuladas e em rede, com potencial para oportunizar a ressignificação das trajetórias infratoras e a construção de novos projetos de vida!